quarta-feira, 27 de março de 2024

 

Servidores técnicos de 28 universidades federais entram em greve para cobrar valorização salarial

Manifestações ganham força em diversas instituições de ensino superior pelo país

 

Servidores técnicos de universidades federais iniciam greve, após assembleias

Até o momento, 28 universidades e institutos federais em todo o país viram iniciar nesta segunda-feira (dia 11), uma onda de greves lideradas pelos servidores técnicos que reivindicam melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial. A indignação dos servidores é direcionada principalmente à demora do governo em responder às propostas apresentadas pelas entidades representativas. Veja, ao fim da reportagem, a lista atualizada de universidades e institutos que tiveram greve deliberada em assembleia por servidores do quadro técnico.

Segundo relatos, as propostas foram protocoladas há mais de seis meses, mas apenas recentemente houve um retorno, "marcado pela falta de preparo e desconhecimento por parte do governo em relação às demandas", destaca um diretor sindical, em condição de anonimato.

A falta de diálogo e a ausência de negociações efetivas têm sido temas recorrentes nas falas dos servidores. "Cadê a negociação coletiva no serviço público? Cadê a liberação sindical? Cadê o financiamento?", questionam. Para eles, a situação reflete a falta de atenção e comprometimento do governo com as questões fundamentais para o funcionalismo público.

Enquanto as greves se intensificam, o futuro das negociações e o desfecho desse movimento permanecem incertos. Isso porque, na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) — que discutiu o reajuste salarial para os servidores públicos federais —, realizada no dia 28 de fevereiro, nada ficou decidido pelo governo em relação ao incremento nos vencimentos dos estatutários. Agora, com o calendário apontando apenas para junho como a próxima rodada de negociação da MNNP, ainda sem data definida, as entidades representativas dos servidores continuam sem nada para comemorar.  

Procurado para comentar sobre a greve deflagrada, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que "não comenta processos de negociação dentro das mesas setoriais e específicas". 

"As tratativas, quando finalizadas, são divulgadas por nossos canais oficiais", concluiu, em nota.

Lista de universidades federais que tiverm greve deliberada em assembleia por servidores do quadro técnico

  1. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  2. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFETMG)
  3. Universidade Federal de Viçosa (UFVJM)
  4. Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG)
  5. Instituto Federal de Goiás (IFG)
  6. Instituto Federal Goiano (IFGOIANO)
  7. Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  8. Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  9. Universidade Federal do Cariri (UFCA)
  10. Universidade Federal do Ceará (UFCAT)
  11. Universidade Federal de Goiás (UFG)
  12. Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
  13. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  14. Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
  15. Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  16. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  17. Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  18. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  19. Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  20. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
  21. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  22. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  23. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  24. Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
  25. Universidade de Brasília (UnB)
  26. Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
  27. Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
  28. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Fonte : https://extra.globo.com/economia/servidor-publico/coluna/2024/03/servidores-tecnicos-de-28-universidades-federais-entram-em-greve-para-cobrar-valorizacao-salarial.ghtml

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Convocação a Assembléia do dia 06/12/2016

O Comando Local de Greve da UFSCar campus Sorocaba convoca toda a comunidade para participar da assembléia a ser realizada no auditório do CCGT, no dia 06/12/2016, as 15h.

O link com a pauta da assembléia está aqui.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Greve de universidades resiste após 106 dias e afeta até emprego de aluno

Escrito por: Sites da Web - Educação - 10 de Setembro de 2015
Docentes da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) em assembleia para definir greve.
Faltavam três meses para Renan Lopes, 28, se formar em engenharia civil pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e começar a carreira. A formatura ocorreria neste mês.
Mas a greve nas universidades federais, que já passou de cem dias, fez com que ele perdesse uma promessa de emprego. E agora corre o risco de perder a segunda. "As oportunidades que estou perdendo me deixam indignado, porque o mercado está muito difícil", diz, preocupado, o baiano de Jequié. Gabriel Lisboa Nakamura, 23, aluno da mesma instituição, também perdeu duas propostas de estágio por causa da greve e conta que colegas seus perderam bolsas de monitoria no período.
Como Renan e Gabriel, estudantes de universidades federais pelo país enfrentam o 106º dia de greve, completado nesta quinta-feira (10). A paralisação dos funcionários, iniciada em maio, atinge 60 de 63 instituições, e seis institutos federais, segundo a Fasubra (federação de sindicato dos servidores). Há professores de braços cruzados em 37 universidades, informa a Andes (sindicato dos docentes), e em quatro institutos federais.
O MEC (Ministério da Educação) diz que procura uma solução e que "mantém diálogo com entidades". Além da falta de aulas, serviços como bibliotecas, laboratórios e restaurantes universitários estão fechados. Servidores e alunos da UnB (Universidade de Brasília) relatam que na biblioteca, onde trabalham cerca de cem funcionários, menos de dez estão em atividade. Na UFBA (Bahia), o local está fechado. Já na UFSCar (São Carlos), no interior paulista, nenhum serviço ligado ao setor acadêmico está funcionando, diz o sindicato. Na UFTM (Triângulo Mineiro), até os alunos interromperam as atividades.
"A secretaria não funciona, temos problemas até para obter um histórico escolar. Apesar de o serviço de limpeza ser terceirizado, há locais imundos. Fora a instabilidade na grade escolar, com a greve parcial dos docentes", disse Wisner Freitas Araújo, 23, aluno de matemática. Docentes dizem que o corte no orçamento do MEC este ano teve impacto direto no cotidiano das faculdades. Foram 11% a menos de verba para custeio (contas de água, luz, terceirizados de limpeza e segurança, por exemplo) e corte de 46% nos investimentos.
"Tivemos elevador parado por um mês por falta de verba para conserto, arcondicionado quebrado sem reparo. Falta reagente para laboratórios e até papel higiênico", disse Renata Vereza, do sindicato dos docentes da UFF (Universidade Federal Fluminense). A adesão não é total. Enquanto algumas instituições já encerraram a greve, como a UFRJ, em outras a paralisação começou no mês passado, caso da UFPR (Paraná).
Os servidores querem 27,3% de reajuste, sob a alegação de repor perdas salariais dos últimos anos. Já rejeitaram uma proposta de reajuste escalonado de 21,3%, a ser pago de 2016 a 2019, e agora avaliam uma nova proposta, de 10,8%, diluída em dois anos, segundo Rogério Fagundes Marzola, coordenador¬ geral da Fasubra.
Docentes reivindicam no mínimo a reposição da inflação. "É a pior situação em termos de falta de verbas que as federais já enfrentaram", disse Paulo Rizzo, presidente da Andes (entidade que representa os professores). Sérgio Nunes, do Sintufscar (sindicato na UFSCar), diz que os serviços parados fazem falta, mas que o corte de gastos é mais prejudicial.
OUTRO LADO
Procurado, o Ministério da Educação informou, em nota, que a greve "preocupa", "principalmente por conta dos alunos que estão sem aulas" e que o cronograma das instituições fica prejudicado. O MEC informou ainda que está disposto a dialogar e que se reuniu com entidades dos servidores e dos professores para discutir toda a pauta de reivindicações. 
Questionado pela reportagem, a pasta não comentou problemas estruturais citados por alunos e servidores nas federais. Também não falou sobre a abrangência das paralisações e se há previsão de calendário de reposição para as aulas perdidas.
Para Maria Lucia Cavalli Neder, presidente da Andifes, entidade que reúne reitores das federais, mesmo com o aperto no cinto feito pelas universidades, algumas instituições vão precisar de ajuda financeira extra do MEC para fechar as contas deste ano. Ela não especificou quais são as instituições que precisarão do socorro.
"Muitas universidades não terão nenhum problema porque já fizeram planejamento desde o início do ano, reduzindo terceirizados ou o uso de carros", afirma. O corte foi de 10% da verba para custeio (como contas de água, luz e serviços terceirizados de portaria e limpeza) e de 46% para investimentos (em obras).
Apesar da situação, Neder diz que o MEC continua em "diálogo aberto" com as federais e que está analisando caso a caso as situações prioritárias. Para a reitora, as reduções de verba "são contingenciais, e não conjunturais" e "isso não vai influenciar na vida e na normalidade das universidades".
RAIO¬X DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS DO PAÍS
150 mil
funcionários
1,05 milhão
de alunos matriculados na graduação presencial *
5.655
cursos de graduação presenciais *
ALGUNS CASOS DE INSTITUIÇÕES PARALISADAS
UFBA (Bahia)
Em greve desde 28 de maio; biblioteca fechada, mas alguns laboratórios e restaurante universitário funcionam; há relatos de alunos sem bolsa para monitoria;
UFSCar (São Paulo)
Universidade no interior de São Paulo enfrenta fechamento da biblioteca e do restaurante universitário;
UFF (Rio de Janeiro)
Em greve desde maio; professores da federal fluminense reclamam de estrutura precária, com elevadores e ar¬condicionado parados por meses por falta de manutenção, e até falta de papel higiênico
UnB (Brasília)
Docentes enfrentam dificuldades para trabalhar em laboratórios, que dependem de técnicos em greve
UFTM (Uberaba)
Escala de revezamento no Hospital Universitário está mantida; paralisação atinge também estudantes, que questionam dificuldades em obter auxílio¬ moradia e valor da refeição no restaurante.
* Incluem todas as instituições federais de ensino (2013)

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Entramos nos finalmentes....



 Resultado de imagem para LUZ NO FIM DO TÚNEL
  
O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, deputado Ricardo Teobaldo (PTB-PE), fechou um acordo no final da tarde desta terça-feira (25) com representantes de servidores do Judiciário. O acordo abre uma brecha, na LDO, para a concessão de um reajuste salarial maior para os três poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo).

Pelo acordo, Teobaldo deverá dar parecer favorável a um destaque que será apresentado por um parlamentar na hora da votação do relatório final, na Comissão Mista de Orçamento. O destaque é baseado em uma emenda do deputado Izalci (PSDB-DF).

A emenda determina que os três poderes, o Ministério Público da União (MPU) e a Defensoria Pública da União (DPU) informarão ao Ministério do Planejamento as suas necessidades de recomposição salarial, que farão parte do anexo da proposta orçamentária que relaciona os reajustes autorizados em 2016.

Pela redação proposta pelo deputado Izalci, cada poder terá liberdade para definir quanto deseja conceder de aumento para seu funcionalismo. Segundo o parlamentar, a emenda apenas restabelece “a independência entre os poderes”.

Teto

O relatório final da LDO não permite essa liberdade. O texto, que foi negociado por Teobaldo com o governo, determina que cada poder terá um teto de reajuste informado pelo Planejamento. Com base nos tetos, os poderes definirão os reajustes para as suas categorias. Os tetos já foram encaminhados ao Legislativo, Judiciário, MPU e DPU, mas não foram abertamente divulgados.

Teobaldo fez questão de ressaltar que apenas vai acolher o destaque, mas a decisão final vai depender da Comissão de Orçamento. “O voto é que vai decidir”, afirmou.

O Judiciário já negociou com o governo um reajuste diferenciado em 2016. O poder ganhou um aumento de 41,47%, escalonado em oito parcelas. O projeto com a correção chegou à Câmara. Os demais poderes terão um percentual menor. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, a proposta foi de 21,3%.

Izalci, no entanto, defende a liberdade para cada poder fazer sua própria planilha de aumento, para recompor as perdas salariais dos últimos anos com a inflação.

Votação

O relatório final da LDO será colocado em votação nesta quarta (26), na Comissão de Orçamento. A presidente do colegiado, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), disse que existe acordo para iniciar o processo. “Está tudo preparado. Já temos quórum, então precisamos agora sentar e votar. Acho que não vai ter dificuldade”, disse.

A votação estava marcada para esta terça, mas teve que ser adiada por causa do início da Ordem do Dia no Plenário da Câmara. Rose de Freitas lamentou e disse estranhar o fato de a sessão plenária ter começado antes do previsto, e sem quórum para deliberação.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

ASSEMBLEIA DE GREVE DIA 17/08 -CAMPUS SOROCABA DA UFSCAR

SINTUFSCar
 

Greve-2015

Calendário de Atividades

 

Assembleia da Greve Campus Sorocaba
 
Participação no evento de inauguração dos novos prédios do Campus Sorocaba da UFSCar


Local: Prédio do CCGT

Dia: 17/09 – Segunda-feira

Horário: 15:00h

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dia de Mobilização em São Paulo



COMANDO DE GREVE/2015

11 de Agosto

Dia de Mobilização em S.Paulo




11 de agosto – Dia de mobilizações, fortalecendo os atos programados pelo funcionalismo federal nos estados, convocados pelo ANDES e FASUBRA, e o dia nacional de luta que diversas organizações e coletivos da juventude, dentre eles a Anel e os coletivos da esquerda da UNE estarão realizando contra a redução da maioridade penal e contra os cortes das verbas da educação. Também nesse dia, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo realiza uma plenária contra as privatizações.

Haverá um ônibus disponível para o transporte, com saída às 06:00 horas em frente ao Sindicato.
Interessados comparecer no SINTUFSCar munidos de RG.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Assembléia da Greve Campus Sorocaba 29/07/15


SINTUFSCar

 

Greve-2015

Calendário de Atividades

 

Assembléia da Greve Campus Sorocaba

Com a Participação do Coordenador Geral da FASUBRA – Rogério Marzola

Local: Saguão da DiCA

Dia: 29/07 – Quarta-feira

Horário: 10:00h

 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Assembleia Geral

ASSEMBLEIA GERAL
TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS
 
 


CAMPUS SOROCABA


 


 


Data: 22/07/2015 (quarta-feira)


Local: Saguão da DiCA/Campus Sorocaba


Horário: 10 Horas
 
Com a presença do pessoal de São Carlos


 


Pauta


 


01 – Informes da Greve


02- Assuntos Gerais


 


Participem !!!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Assembleia Geral 16/07/2015


SINTUFSCar – Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos

 

Assembleia Geral

 

CAMPUS SOROCABA

 

 

Data: 16/07/2015

Local: Saguão da DiCA/Campus Sorocaba

Horário: 10 Horas

 

Pauta

 

01 – Informes da Greve

02- Assuntos Gerais

 

Participem !!!