quarta-feira, 27 de junho de 2012

Manifestação de amanhã, quinta-feira, 28/06



 
A manifestação conjunta - Professores, TAs e Alunos - terá incício ás 15h desta quinta feira.

O encontro será na Praça Nove de Julho, em seguida haverá uma caminhada pelo centro da cidade e para terminar uma aula de cidadania na Praça da Matriz.

É importante levar cartazes, faixas, apitos, enfim, tudo o que possa ajudar a chamar a atenção da população para o movimento.

É muito importante participar para mostrar que os TAs também estão na luta.

Veja o link com os detalhes:

 http://ufscarsorocabaemgreve.blogspot.com.br/


10 comentários:

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  2. Esta semana estive participando de um seminário que reuniu grandes empresas, aquelas que recolhem bastante impostos para se construir as escolas e que também pagam os administradores das mesmas e seus professores. Um dos temas discutidos foi exatamente o nosso sistema educacional, e posso lhes garantir, o pessoal que realmente paga a derrama não está nada feliz por estar pagando e vendo os corporativismos de classes sitiando as nossas instituições públicas como se fossem donos delas, fazendo o que querem e não cumprindo com a missão que é entregarem o serviço/produto (no caso das escolas, alunos bem formados). Os construtores de escolas e verdadeiros clientes e donos e pagadores dos salários da mão de obra que empregam para ensinarem e formarem bem os alunos conforme as necessidades do mercado de trabalho, não estão nada felizes de estarem gastando muito, não estarem recebendo o produto e ainda terem que gastar mais um pouco para reformarem os o recém formados malformados que não estão atendendo nossas exigências e expectativas.
    Como o Srs. devem saber, as empresas do setor privado pagam a derrama, mas exigem resultados e não costumam apostar em cavalos lerdos para perderem dinheiro, pois tem que pagarem pelo direito de existirem para não irem à falência e se manterem vivas gerando riquezas, empregos e impostos para também pagarem o salário e o direito de vocês existirem, deem resultados ou não.
    Nesse fórum surgiram algumas ideias que se vingarem poderão provocar uma revolução no sistema educacional brasileiro e pode cair bomba com pavio aceso no colo de quem não estiver preparado.

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  3. Abaixo cito algumas propostas aventadas que acreditamos possam vir a serem as soluções do problema da qualidade na educação pública através da utilização das ferramentas e melhores práticas de gestão já utilizados pelas empresas do setor privado:
    1- Educação Básica (Ensino Fundamental) e Ensino Médio: que atualmente está sob a responsabilidade dos municípios e estados, diretamente e do governo federal, indiretamente, via repasses constitucionais, uma solução proposta aventada seria a PRIVATIZAÇÃO destes níveis. O Município e o Estado concederiam bolsas de ensino aos alunos cujos administradores seriam as empresas que pagariam as escolas que se enquadrassem dentro de um determinado nível de competência e méritos segundo uma cesta de práticas e avaliação desses indicadores, as quais receberiam mais ou menos por aluno de acordo com os resultados apresentados. Entrariam neste esquema TODAS as escolas, privadas e públicas. As escolas públicas seriam "leiloadas" às escolas particulares, que as administrariam de forma privada (meritocracia). Os professores concursados continuariam a receber o piso básico (pago pelo poder público), acrescidos de bônus, conforme seu desempenho. Aqueles professores que não se enquadrassem, seriam utilizados em tarefas mais operacionais e FORA DA SALA DE AULA até o dia que acabarem com essa maldita estabilidade que iguala competentes e incompetentes como se todos fossem iguais somente porque foram aprovados num concurso público que lhes concede um título.
    2- Ensino Técnico e Profissionalizante: Se usaria a mesma estratégia acima, acrescida de contribuições das empresas, via renúncia fiscal. Já no ensino superior se aprimoraria o mecanismo do PROUNI. (que tal acabarmos com os vestibulares e preenchermos as vagas por sorteio e assim darmos oportunidades para os gênios que o sistema joga no lixo todos os dias porque não tem professores bons que os preparem para passarem nos vestibulares e não podem pagar bons cursinhos?)

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  4. Nós as empresas e verdadeiros clientes, já sabemos que o problema base está na nossa infraestrutura educacional e que as próprias escolas não sabem o que fazer (baseados em respostas dos senhores que que se dizem educadores) e sabemos também que o ensino público, principalmente o de base, hoje é um faz de conta, um depósito de crianças e jovens adolescentes, cenário que precisa ser mudado, mas o corporativismo dos “educadores” parece estar mesmo interessado somente no salário e na aposentadoria vitalícia e isso tem que mudar, pois apesar de as escolas serem nossas, estão sitiadas por grupos corporativistas que se autoprotegem e sitiam nossas instituições como se fossem os donos delas, inclusive estabelecendo a isonomia via aprovação nos concursos públicos como se todos os professores fossem iguais em méritos e competências para estarem aptos a ensinarem com a mesma excelência e qualidade. Analogamente, assim como ninguém consegue vomitar o que não comeu, também ninguém pode querer almejar a ser mestre, professor ou guru se não estiver apto a ensinar desde que também não foi ensinado, não aprendeu e portanto não sabe o que precisa ensinar.
    Enfim, as empresas estão precisando de resultados (alunos bem formados que atendam suas mínimas expectativas) e é neste ponto que as ferramentas e melhores práticas do mercado (tais como gestão eficiente e eficaz através da aplicação de ferramentas como TQM, Six Sigma, PMI, ITIL, COBIT, Mapeamento de processos, resultados e etc..) entram no entendimento da realidade e desenho das ações de solução e contorno.

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  5. Obtendo exito através das avaliações existentes e comparativos as escolas de melhor nível, a ideia de PPPs (Parceria Público Privada) podem ser realizadas com o Governo como medida de apoio e facilitação a outras soluções, como a meritocracia, e o investimento na infraestrutura, por exemplo. Logo, assim como se pratica na organização privada, os “gestores das escolas” e seus “educadores”, antes de ficarem se desculpando e culpando o governo, também terão que primeiro que provar que são realmente bons gestores e bons educadores através dos resultados que entregarem como consequêcias das suas competências e meritocracias. Que tal? Concordam?
    Acreditamos piamente neste "conceito" por experiencia própria através de planejamento e aplicação de métodos de gestão já consagrados em projetos com as mesmas características, logo, acreditamos que o nosso problema educacional tem solução sim, mas depende da eliminação do corporativismo que invadiu as nossas instituições públicas, cujo cartel elege seus pares não pela competência mas sim pela influencia junto aos seus pares e muita politicagem.
    Vejam o resultado do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e o resultado foi o esperado, ou seja, não houve melhora. Ao ouvirmos a entrevista do secretário de educação, este informou e garantiu que medidas internas serão adotadas para mudar essa situação. Mas como mudar se existe esse maldito corporativismo e a maldita estabilidade vitalícia que iguala todo mundo como se todos tivessem os mesmo méritos e competências somente porque foram aprovados num concurso público que lhes define o nome do cargo e os salários?
    Como disse a predidente Dilma a algum tempo atrás: “Um governo sozinho não faz verão” e não faz mesmo, pois precisa do empresariado para gerar empregos, rendas e riquezas. E enquanto isso, o sistema tributário brasileiro só piora principalmente para se cobrir a folha de pagamento do corporativismo “legalizado” que cada vez aumenta mais e sitia as nossas instituições públicas como se fossem os verdadeiros donos delas sem nunca terem sido.
    Como já dizia o mestre Einstein, “ Loucura é fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, logo, as empresas já estão cansadas de verem vocês desejarem subir o morro da mesma forma e por isso estão propensas a provocarem as mudanças que se fazem necessárias, mesmo que as atitudes para tal possam ser consideradas antipáticas pelos corporativistas de plantão que tomaram nossas instituições públicas e até acreditam que já são donos delas e até que são nossos patrões. Pode? Convenhamos, mas é uma total inversão de principios e insensatez.
    Já se percebeu que enquanto acreditarmos na utopia que somente os chamados de educadores e pessoas ligadas diretamente à área da educação podem resolver este problema, a situação não vai mudar e os reflexos na sociedade de um modo geral serão mais visíveis, como a desigualdade entre quem realmente paga e quem recebe mas não está entregando o produto/serviço, seja na educação, saude ou segurança. O custo está ficando cada vez mais elevado já que estamos tendo que pagar duas vezes pelo mesmo produto/serviço, portanto este problema não é mais do governo, de um politico, partido ou de alguém, mas nosso os clientes, os pagadores da conta.

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  6. Obs.: A diferença é que aqui no Brasil, as empresas do setor privado com apenas 20% de mestres e doutores em seus quadros contribuem com mais de 90% das inovações, enquanto as nossas fábricas de mestres e doutores corporativistas que infestam as nossas entidades pú as sitiam como se fossem os verdadeiros donos produzem menos de 8% das inovações. Aqui as empresas apesar de já pagarem a conta ainda tem que ensinar as escolas. Isso está certo? É culpa somente do governo ou porque os piores estão se aninhando nos empregos públicos somente para garantirem a estabilidade salarial vitalícia? Preciamos acabar com esta cultura de concurseiros cujas profissões e títulos são definidos pelo edital do concurso e cujas promoções e carreiras são definidas por certificados obtidos via cursinhos feitos em shoppings centers de cursos baratos sem competências e sem méritos para ensinar ninguém. Pode até ser legal ( através das próprias leis criadas pelos próprios corporativistas e suas entidades de classes) , mas é lícito? Entregam o produto ou serviço para o qual são régiamente pagos? Não estão entregando e ainda estão se achando no direito de estarem desobrigados de entregarem e muitos ainda não consomem do próprio produto que nos vendem caro e colocam os próprios filhos nas instituições particulares.
    Se nós os clientes pagamos a conta e não estamos recebendo o produto, não vamos mais esperar de vocês e já estamos resolvidos que nós seremos e faremos a mudança que desejamos para o mundo, já que os patrões somos nós e vocês nossos empregados.
    Estamos de olho e vamos começar a exigirmos mais resultados e menos desculpas. AULA.
    Atenciosamente,
    Edson Vergilio e outros.

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  7. Olá Srs. professores, mestres e doutores grevistas,
    REF.: http://greveufscarsorocaba.blogspot.com.br/
    Vamos fazer um acordo: Vocês primeiro abrem mão da estabilidade vitalícia e entregam o produto ( alunos bem formados) e nós continuamos a pagá-los pelos seus méritos e competências.
    Desculpem-me srs. mestres e doutores que estão pleiteando cada vez mais salários e isonomias, mas por acaso todos vocês são igualmente competentes e tem os mesmos dons e talentos para exercerem o magistério como um sacerdócio ou não existe entre vocês uma grande maioria (que talvez seja a regra) que está somente atrás do emprego vitalício e olhando para o próprio umbigo e querendo ganhar a vida no mole sem produzir nada.
    Sob o nosso ponto de vista essa atitude é muito mais política e de alguém que está mais preocupado com o poder e com o cargo que ocupa do que com a instituição, atitude essa que precisa ser coibida, pois nós como contribuintes e cidadãos ( verdadeiros donos e clientes das instituições de ensino públicas) temos que passar a nos preocuparmos mais com a competência e com o mérito das pessoas para exercerem suas funções do que com os status dos cargos e seus títulos. Estamos desejosos de resultados, já que GESTÃO não é esforço e sim RESULTADOS e é disto que estamos precisando, principalmente no sistema educacional brasileiro cuja qualidade está se degringolando a olhos vistos ultimamente e o culpado disto não é somente o governo como as entidades de classes ligadas à educação costumam afirmar, pois não é o governo que está de jaleco e giz sobre os púlpitos e nas salas ministrando aulas e sim os senhores seus associados. Entendemos que o exercício do magistério deve ser um sacerdócio e não um simples “bico” exercido por pessoas mal preparadas para ensinar que estão mais preocupadas com a estabilidade no emprego do que com o exercício da função com excelência cuja missão é formar alunos aptos para exercerem as profissões que escolheram.

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  8. Informação e conhecimento é tudo e pode começar aqui:
    http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6697:educacao-superior-a-chave-do-desenvolvimento-dos-emergentes&catid=50&Itemid=100017
    Procurem sempre leituras fundamentadas e não apenas opiniões e achismos. Vamos deixar esse papo furado para o boteco, assistindo ao jogo de futebol e tomando uma cervejinha ao lado é claro, daquela bela paquera.

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    1. Concordo, mas será que o principal não é exatamente se acabar com esses cartéis de vestais que se tem em alta conta? Os modelos existem e onde estão localizadas as melhores instituições de ensino primeiro se considera o mérito e competência do indivíduo e não a formação de cartéis e entidades de classes onde os próprios presidentes também são os mesmos diretores dos sindicatos, ou seja, as mesmas raposas tomando conta dos galinheiros como por exemplo as Andifes, CREAs, CRMs e muitas outras?
      Existem essas entidades em paises onde a educaçào é desenvolvida ou se está muito mais preocipado com o mérito e a competência? Por exemplo, porque aqui um físico não pode assinar um projeto de engenharia e um engenheiro civil pode assinar uma ART de um sistema de GLP se ele não sabe nem o que é butano ou propano? Por quê precisamos de uma receita médica de um oftalmologista ou qualquer ramo da medicina tecnificada ( que nem foi descoberta por eles) se o serviço pode ser muito bem feito por um paramédico ou um optometrista? Aqui o cartel não deixa. Logo se queremos realmente desenvolver o nosso sistema educacional, primeiramente precisamos acabar com os cartéis e entidades de classes onde qualquer um com um diploma e a carteirinha do cartel está autorizado a exercer a profissão tenha méritos e competência ou não.

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  9. Edson Virgílio, eu entendo a sua opinião e seu ponto de vista. De mesmo modo como eu também assisti a palestra-aula do prof. Marcos Martins que pra mim, como T.A., foi muito interessante. A grande problemática disso tudo não é transformar as empresas em clientes (consequentemente reféns através dos impostos, como vc mesmo colocou em suas palavras). Assim como nas empresas, nós, funcionários públicos também somos cobrados por resultados. Essa cobrança é tamanha que nem sempre conseguimos cumprir com todas as tarefas a tempo e a contento. Se formos brigar somente por salários, estamos sendo incoerentes. A respeito disso, eu tenho a minha opinião e concordo que eu ganho tanto quanto o meu colega da empresa privada de mesma função. O que eu vejo que acontece de errado, é o sistema de terceirização dos serviços de dentro da universidade, ele acaba por tornar muito mais oneroso para os cofres públicos do que se contratasse mais técnicos por concursos públicos. Portanto, uma das brigas que temos também é para acabar com a racionalização de cargos no serviço público. Contratar mais pessoas e não mais empresas para auxiliar nas tarefas, que são muitas. Resultados a gente pode conseguir, mas com o inchaço de alunos e professores na Universidade, tornou a tarefa dos técnicos muito mais complicadas para administrar. Não somos incompetentes, porque atualmente, no campus de Sorocaba temos cerca de 80 técnicos-administrativos para cerca de 140 professores e mais de 2500 alunos. É bem difícil coordenar tudo isso de gente. O material humano tem que ser dedicado e sempre ocorre pequenos problemas. Se talvez conseguissemos ter um pouco mais de visibilidade sobre o que é investido no campus, acho que poderíamos melhorar nossos entendimentos e não apenas apontando os servidores públicos como os únicos culpados dessa situação toda. Obrigado por contribuir com o seu comentário.

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